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Conquista: Início da Jornada Pedagógica 2025 tem críticas e cobranças à prefeita Sheila Lemos por parte do Simmp

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O balanço feito pela presidente do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP), Greissy Leôncio, não foi nem um pouco positivo. A dirigente aproveitou a presença da prefeita Sheila Lemos (UB) e do secretário de Educação, Edgard Larry, para fazer duras críticas e cobranças da categoria acerca da educação pública municipal.

O ponto principal da fala da presidente diz respeito a uma cobrança antiga da categoria docente: a aplicação da aplicação do reajuste do Piso Nacional do Magistério, que determina o reajuste automático dos salários em 6,27% a partir de janeiro. A administração, contudo, só concede o reajuste a partir do mês de maio. “São quatro meses que os professores de carreira acabam recebendo inferior. Os professores iniciantes acabam tendo mais valorização remuneratória do que quem já tem mais tempo de casa”, destacou Leôncio.

A estrutura das escolas de tempo integral, em especial, na zona rural do município foi outro ponto de cobrança. A presidente relembrou que muitas unidades não contam com estrutura básica de funcionamento. “Em 2024, constatamos situações muito ameaçadas, gente, como salas improvisadas, partes pregadas, salas sendo divididas com TNT, salas de professores tão pequenos que não cabiam mobiliário básico, unidades sem refeitório novas, sobretudo nas escolas em que começaram a funcionar o regime de tempo integral, sempre implementado, sem nenhuma estrutura, citou.

A exoneração de servidores aposentados que continuam trabalhando é outra polêmica que se arrasta desde o último ano. Já no início de 2025, a Prefeitura voltou a exonerar servidores aposentados que seguiam na ativa. A iniciativa preocupa os aposentados que ainda estão na ativa.

O Simmp defende que há espaço na rede municipal para todos. “O fantasma das exonerações volta a assombrar muitos de vocês, professores que dedicaram anos e anos das suas vidas a construir a educação deste município. Nós esperamos um tratamento mais digno e humanizado. Nós sabemos que na rede há espaço para todos, para os mais velhos e também para os mais novos que estão aguardando as convocações”, reforçou a presidente.

Por enquanto, todo o balanço apresentado, incluindo as cobranças, seguem apenas como debate, visto que não há qualquer sinalização do governo Sheila Lemos em dialogar com a categoria e buscar resoluções.


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