As discussões entre a administração municipal e o Governo do Estado sobre de quem seria a responsabilidade pela situação das unidades de saúde públicas de Vitória da Conquista seguem a todo o vapor. De um lado a prefeita Sheila Lemos (UB) utiliza as redes sociais para culpar o Governo do Estado pela superlotação da UPA, do outro, a gestão estadual afirma que situação é consequência da falta de atendimento nos postos de saúde.
Nesta terça-feira (26), o Governo do Estado anunciou que mais um morte por Dengue foi confirmada no município. O município é o primeiro no ranking com maior número de casos prováveis da doença, contando com mais de 11 mil possíveis casos notificados, ultrapassando a capital Salvador e Feira de Santana.
Na nota divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), a superlotação da UPA é atribuída a uma “insuficiência” na atenção primária de Vitória da Conquista. Mesmo com o horário extendido de alguns postos de saúde, a Prefeitura precisou destinar o turno vespertino para o atendimento exclusivo de casos suspeitos de Dengue, em razão do crescimento dos números registrados. A Sesab também criticou as medidas da Prefeitura para o controle da Dengue.
Em contrapartida, a prefeita e o secretário de Saúde afirma que o município acaba se responsabilizando por atendimentos de média e alta complexidade, através do Hospital Materno-Infantil Esaú Matos, e das partes públicas sos hospitais São Vicente e Unimec.