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Conquista: Família no Conveima precisa de ajuda para reconstruir casa

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Uma família no bairro Conveima tem passado por dias difíceis desde que as obras de pavimentação do bairro começaram. Maria Prado Pereira, de 62 anos, e mais 5 pessoas, entre elas crianças tiveram que se mudar da casa onde vivam, na Rua D, número 30, no bairro Conveima, porque a estrutura do imóvel está condenada. Em situação de pobreza extrema e sem condições de pagar aluguel, os seis estão vivendo em um quartinho ao lado do imóvel.

De acordo com os moradores, as rachaduras nas paredes foram provocadas pelas máquinas da Empresa Municipal de Urbanizacao de Vitoria da Conquista (EMURC), responsável pelas obras de asfaltamento do bairro, passaram pela rua, visto que a estrutura do imóvel já era muito frágil por ser feita de adobe.

A família espera agora pela solidariedade daqueles que possam ajudar a família a reconstruir sua casa e retornar para o seu lar. Os seis familiares se encontram em uma situação muito difícil, sem ter condições de suprir suas necessidades mais básicas como alimentação.

Em contato com Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Vitória da Conquista, foi informado ao Blog do Sena, que o caso da família está sendo acompanhado desde 2018. A Secom informou ainda que a família foi inserida no processo de aluguel social.

Confira a nota:

A Prefeitura de Vitória da Conquista informa que o caso da família está sendo acompanhado desde 2018. Em agosto de 2018, a Coordenação Municipal de Defesa Civil foi acionada pelos moradores da residência situada no loteamento Conveima a fim de averiguar com precisão as condições estruturais do imóvel citado na matéria. Na época, uma equipe técnica recomendou que algumas intervenções fossem realizadas com o objetivo de proporcionar segurança aos moradores. Contudo, a recomendação não foi atendida pela família.

Conforme relatório da Defesa Civil, a edificação antiga é feita em adobe e não possui nenhum tipo de elemento estrutural em concreto armado. A fragilidade da construção gera ainda mais risco à família, fato novamente constatado em nova visita feita pela Defesa Civil na tarde da última quinta, 17. Nesse sentido, a assistente social do Cras IV Jardim Valéria recomendou que a família fosse realocada em outra residência, o que foi prontamente aceito pela proprietária, que se deslocou para a casa de uma irmã. Além disso, a família foi inserida no processo de aluguel social, por 3 meses, podendo se estender a mais 3, com objetivo de realizar a reforma e retornar à residência.

Ainda segundo informações da equipe do Cras, posteriormente, uma psicóloga fará acompanhamento aos membros da família para proporcionar uma escuta qualificada possibilitando assistência adequada a todos.

É importante acrescentar que, antes do início das obras de compactação das ruas, uma equipe da EMURC realiza visitas às famílias do bairro Conveima com o objetivo de informá-las sobre o início das obras e a equipe da Defesa Civil faz as verificações estruturais nas casas.


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