O ex-vereador Rodrigo Oliveira da Silva Moreira (PP), que foi investigado pela Polícia Federal como possível líder de um esquema de compra de votos nas eleições de 2016, teve o inquérito arquivado por falta de provas.
A decisão destacou que não faria sentido enviar novamente o caso à Procuradoria Regional Eleitoral pela terceira vez, dado que o Ministério Público Eleitoral (MPE) já se pronunciou duas vezes afirmando que não encontrou evidências de crime.
Outros familiares de Rodrigo Moreira, como Gilzete da Silva Moreira e Matheus Oliveira da Silva Moreira, também estavam envolvidos na mesma investigação da PF e do Ministério Público Eleitoral, batizada de Operação Condotieri.
Para entender melhor, o MPE inicialmente sugeriu encerrar o caso em 2020, porque não foi encontrada nenhuma evidência de crime. No entanto, houve uma discussão entre os membros do Ministério Público sobre o que fazer com o caso, e ele foi enviado para ser revisado.
Após várias análises, inclusive com a participação de diferentes promotores, o Ministério Público Eleitoral pediu novamente que o caso fosse encerrado, por não terem sido apresentadas evidências sólidas o bastante para levar o caso a julgamento.
Em agosto de 2018, Rodrigo Moreira foi afastado provisoriamente do cargo de vereador e retornou à Câmara em novembro do mesmo ano . Segundo as investigações, Rodrigo era acusado de oferecer empregos no novo presídio da cidade em troca de apoio na campanha eleitoral e votos. Além disso, o grupo também teria usado recursos de órgãos públicos, como o Detran e a Zona Azul, para alcançar os mesmos objetivos.
Na época, a Justiça Federal havia ordenado o bloqueio de R$ 420 mil em bens e valores pertencentes a Rodrigo Moreira, e aproximadamente outras 40 pessoas e empresas supostamente envolvidas no esquema.