A prefeita reeleita Sheila Lemos (UB) aguarda a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se poderá assumir o cargo. Como isso ainda não aconteceu, existe uma grande possibilidade de o presidente eleito para a Câmara de Vereadores assumir a Prefeitura até que uma nova decisão saia ou que novas eleições sejam convocadas.
Atualmente, três nomes já saíram na frente e se colocaram na disputa: o atual presidente Hermínio Oliveira (PP), Luís Carlos Dudé (UB) e Ivan Cordeiro (PL).
O PSDB já antecipou que um dos 3 eleitos do partido também vai encabeçar a disputa: Nelson de Vivi e Edivaldo Ferreira Junior ou o novato Paulinho Oliveira. Sem a definição de um nome, tudo fica apenas como antecipação.
Os nomes que devem disputar a vaga, bem como todos os apoiadores e militantes políticos, estão complemente atentos à disputa, dada a importância que o cargo pode ganhar a depender do resultado do Executivo municipal.
Caso o TSE decida que a gestora está de fato inelegível, ela deve recorrer junto ao Supremo Tribunal Federal. Se o Supremo também decidir pela inelegibilidade, novas eleições devem ser convocadas.
Sheila foi reeleita com mais de 108 mil votos. No final de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral acolheu a tese de inelegibilidade apresentada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV é PCdoB) e do então candidato a prefeito Marcos Adriano (Avante).
A questão judicial gira em torno de um suposto terceiro mandato consecutivo da mesma família, o que violaria a legislação eleitoral. Irma Lemos, mãe de Sheila, foi vice-prefeita entre 2017 e 2020, e ocupou a prefeitura interinamente em 2020, após o então prefeito Herzem Gusmão, reeleito naquele ano, ser internado devido à Covid-19. Com a morte de Herzem em março de 2021, Sheila, que era sua vice, assumiu o cargo de forma definitiva. A oposição alega que a atual prefeita estaria, assim, exercendo o terceiro mandato consecutivo da mesma família.