No dia 5 de fevereiro, os 23 vereadores eleitos de Vitória da Conquista iniciam efetivamente seu trabalho com o retorno das sessões da Câmara. A Casa Legislativa começa 2025 com o novo presidente, Ivan Cordeiro (PL) e mesa diretora, composta por Luciano Gomes (PCdoB) como vice, Hermínio Oliveira (PP) como 1º secretário, Cris de Lúcia Rocha (MDB) como 2ª vice e Dinho dos Campinhos (Republicanos) como 2º secretário.
Dos 23 vereadores, 8 são novatos na Câmara. A chegada dos estreantes aumenta a expectativa pela formação das bancadas de situação e oposição à prefeita Sheila Lemos (UB). Alguns dos eleitos já tem lado definido, como Diogo Azevedo (UB) e Lara Fernandes (Republicanos) que é esposa do vice-prefeito Aloísio Alan (Republicanos). Outros, como Léia de Quinho (PSD), Márcio de Vivi (PSD), Cris de Lúcia Rocha (MDB) e Natan da Carroceria (Avante), que fazem parte da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), ainda não têm um posicionamento definido, assim como Ricardo Gordo (PSB). O também estreante Paulinho Oliveira (PSDB) faz parte da base de Sheila, apesar de ainda não ter explicitado isso. O real posicionamento dos edis deve ser conhecido apenas nas votações de projetos enviados pelo executivo municipal.
Para a prefeita, que deve enviar projetos polêmicos, como a criação de duas novas secretarias municipais, reforma administrativa e, possivelmente, um novo empréstimo, a expectativa é ainda maior. A gestora tenta conter o racha em sua própria base, demonstrado na votação para a presidência da Câmara, quando 5 vereadores ligados a ela votaram em branco: Márcio de Vivi (PSD), Nelson de Vivi (PSDB), Paulinho Oliveira (PSDB), Bibia (União Brasil), Edivaldo Ferreira Júnior (PSDB), Subtenente Muniz (PSD) e, possivelmente, Lara Fernandes (Republicanos).
A Câmara conta ainda com 16 comissões temáticas, cuja definição dos membros deve ser divulgada em breve.