Após o incidente ocorrido na última quarta-feira (04), quando o óleo hidráulico que derramou sobre o escapamento quente de um ônibus da Cidade Verde provocou muita fumaça e acabou assustando passageiros, o Blog do Sena entrou em contato com a Viação Cidade Verde para saber os reais motivos do incidente e quais as medidas a empresa iria adotar de agora em diante.
A empresa informou por meio de nota que, embora o veículo tenha saído rodando do local e nada ter sido queimado ou tampouco ter afetado a parte elétrica, localizada próximo ao ponto de ruptura da mangueira do sistema hidráulico, a empresa vem buscando formas de compreender a situação. Dessa forma, foram realizados testes com óleo para verificar a existência de chamas, vistas por testemunhas do incidente, e tomar precauções.
De acordo com a nota, os testes consistiram em conhecer qual a temperatura que a tubulação do escapamento do ônibus atinge. Obtendo o valor desta temperatura, buscaram uma peça de aço maciço, com maçarico de solda foram elevando a temperatura deste metal até ao valor obtido no coletor de escapamento do ônibus. Na mesma dinâmica, elevaram também a temperatura do fluido hidráulico, que sobre alta pressão também aquece e na sequência derramaram o fluido sobre o metal a 120 graus.
O resultado dos testes confirmou a presença de chamas. Contudo, as chamas são breves e não afetam a parte elétrica do veículo.
Ainda assim, a empresa informou que vai adotar medidas de prevenção para evitar novos incidentes.
Confira a nota na íntegra:
Embora o veículo tenha saído rodando do local, nada ter queimado ou tão pouco ter afetado a parte elétrica, localizado muito próxima ao ponto de ruptura do mangote do sistema hidráulico, a empresa não abundou a busca em compreender a situação.
Incomodada com os testemunhos de que houve ponto de ignição ou a presença de chamas, fez com que a empresa a não ignorasse o fato, buscando aprendizado com
Incidente e decidindo reproduzir o mais próximo ambiente, para simular a questão.
Primeiro passo foi conhecer qual a temperatura que a tubulação do escapamento do ônibus atinge.
Obtendo o valor desta temperatura, buscaram uma peça de aço maciço, com maçarico de solda foram elevando a temperatura deste metal até ao valor obtido no coletor de escapamento do ônibus. Na mesma dinâmica, elevaram também a temperatura do fluido hidráulico, que sobre alta pressão também aquece e na sequência derramaram o fluido sobre o metal a 120 graus.
O resultado confirmou os depoimentos de presença de chamas.
Foram repetidos os testes, constatando que a ignição é expontânea, breve, por segundos, explicando porque as chamas não afetaram nenhuma parte ou o sistema elétrico Veiculo.
Diante do aprendizado medidas de prevenção estão sendo adotadas