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Conquista: Após condenação do assassino de Givanete, sociedade espera julgamento dos acusados de matar a jovem Sashira

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O julgamento de Éverton Bruno dos Santos Miranda, acusado de matar a empresária Givanete Nogueira, terminou na manhã desta sexta-feira (23), em Vitória da Conquista. Ele foi condenado com a pena de 18 anos em regime fechado. A condenação do assassino era aguardada com muita expectativa pelos familiares e amigos.

O crime ocorreu em janeiro de 2021 e chocou a população. De acordo com as investigações da Polícia Civil, o crime foi motivado por uma dívida que o autor tinha com a empresária de R$ 15 mil, após utilizar o CNPJ da vítima para fazer compras.

Os dois eram amigos e possuíam lojas na mesma galeria no Centro da cidade. A empresária foi morta brutalmnete e seu corpo foi desovado em um terreno baldio, na cidade de Barra do Choça. O corpo só foi localizado com o auxílio de uma cadela farejadora.

Três anos após o crime, o acusado foi julgado e condenado homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A pena aplicada pela juíza Dra. Janine Soares de Matos Ferraz foi de 18 anos. Os familiares queriam a pena máxima.
O julgamento do acusado de tirar a vida da empresária Gilvante além de trazer mais alívio para os familiares, amigos e a sociedade, também ajudou a relembrar outro crime bárbaro que ocorreu em Vitória da Conquista em 2021: o assassinato da jovem Sashira.

Sashira Camilly Cunha Silva foi morta no dia 15 de setembro de 2021 quando tinha apenas 19 anos. Seu corpo foi encontrado no município de Planalto, que fica distante cerca de 47 quilômetros de Vitória da Conquista. De acordo com a Polícia Civil, o ex-namorado, Rafael Souza, é o principal responsável pela morte da jovem.

No entanto, para cometer o crime, ele teve o auxílio de outros comparsas, o Marcos Vinícius Fernandes e o Felipe Gusmão. Rafael confessou o crime e delatou os comparsas à polícia. De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil na época, Rafael dopou Sashira com um remédio de uso controlado a esfaqueou no pescoço e no rosto. Mas, ele não teve coragem para matá-la e contou com a ajuda de Marcos. Ele foi responsável por pegar o carro da vítima e terminou de matar Sashira, enforcando a jovem até a morte. Os dois estão presos.

Foto: na ordem, Rafael Souza, Filipe Gusmão e Marcos Vinícius Fernandes

Já o terceiro envolvido, Felipe Gusmão, segundo a polícia, fez a ligação entre Rafael e Marcos, que não eram próximos. Ele serviu como articulador entre os dois e pagou um carro de aplicativo para que Marcos fosse até o local do crime. Ele chegou a ser preso, mas, por meio de Habeas Corpus, ele está em liberdade desde maio do ano passado.

Agora em 2024, o crime completará três anos. O desejo da família, amigos e da sociedade é é que ocorra o julgamento do envolvidos no crime. No entanto, ainda não há uma previsão de quando o julgamento será realizado. A expectativa é que ainda neste ano os acusados sejam julgados, já que deverá ocorrer vários julgamentos no Tribunal do Júri em Vitória da Conquista.

Enquanto isso, os familiares, amigos e a sociedade de Vitória da Conquista cobram justiça pela morte precoce e brutal de jovem Sashira.


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