O julgamento do vigilante Adriano Silva dos Santos acusado de matar a pastora Marcilene Oliveira Sampaio e da sobrinha dela Ana Cristina Santos Sampaio, que aconteceria amanhã (28), foi adiado e ainda não tem uma nova data definida.
O crime aconteceu em janeiro de 2016 quando a pastora e a sobrinha foram mortas a pedradas após terem sido sequestradas na estrada que liga Vitória da Conquista a Barra do Choça. O marido da pastora também foi agredido, mas conseguiu fugir e sobreviveu.
O vigilante participou do crime juntamente com Fábio de Jesus Santos a mando do pastor Fábio de Jesus Santos.
O motivo do crime seria um acerto de contas, uma vez que a pastora e sua família chegaram a comandar uma igreja com Fábio, mas, devido a diferenças na forma de congregar, a pastora deixou a igreja e abriu uma nova. De acordo com as investigações, a igreja fundada pela pastora teria atraído fiéis da igreja comandada por Fábio, o que provocou a ira do pastor.
O caso ganhou repercussão nacional e em pouco tempo o mandante e os participantes do crime foram identificados e detidos. Adriano foi condenado em júri a 30 anos de prisão. Edimar e Fábio ficaram presos por vários meses, mas foram soltos em junho de 2017. Em junho de 2018, foi decretada novamente a prisão dos dois. Edimar fugiu, mas se entregou dias depois em uma delegacia na cidade de Itabuna.
Não existe decisão para saber se o pastor Edimar e Fábio vão à júri popular ou uma data prevista para o julgamento. O vigilante Adriano deve ser julgado ainda esse ano.