O acampamento dos autoproclamados patriotas, que perdura desde a eleição de Lula como Presidente da República, está esvaziado nesta quinta-feira (24). O grupo questiona o resultado das urnas, reúne apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e pessoas que pedem por uma intervenção militar no Brasil.
O enfraquecimento do movimento no Tiro de Guerra, praça que estão ocupando, ocorre em dia da primeira partida da seleção brasileira na Copa do Mundo.
No local, alguns “patriotas” se acomodaram em cadeiras de plástico abaixo de uma cobertura de lona para acompanhar a estreia do time brasileiro em um telão.
Na última quarta-feira (23), o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), rejeitou uma ação de teor golpista apresentada pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. O partido pedia a anulação de votos em mais de 279 mil urnas apenas no segundo turno da eleição.
O ministro ainda fixou multa de cerca de R$ 22,9 milhões por má-fé com a ação. Ele também suspendeu o fundo partidário das siglas que integram a coligação Pelo Bem do Brasil, de Bolsonaro, até o pagamento da multa.