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Com UPA superlotada, Vitória da Conquista registra grande fluxo de pacientes com sintomas gripais

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A cidade de Vitória da Conquista, tem registrado um grande fluxo de pacientes com sintomas gripais, o que tem sobrecarregado o sistema de saúde da cidade.

Na segunda-feira (11), uma mulher precisou ser carregada nos braços por familiares na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, localizada no Hospital Geral da cidade. Sem maca disponível com o grande fluxo de pessoas com síndrome gripal, ela ainda precisou aguardar longas horas para atendimento médico.

O estado de saúde da mulher não foi divulgado. Pacientes disseram que chegaram durante a madrugada, na segunda-feira (10), e ainda durante a tarde não haviam sido atendidos.

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), que administra a UPA, informou que a unidade tem recebido demanda excessiva para os atendimentos, que vai além da capacidade do local. A Sesab ainda diz que a situação tem sido uma constante, uma vez que não foram sanadas as pendências que contribuem para a superlotação em todo o complexo do Hospital Geral de Vitória da Conquista.

A recepcionista Elaine Pereira afirmou que procurou a unidade com falta de ar aguardava desde as 4h.
“É um descaso porque tem muita gente chegando mal. E começaram a atender uma mulher que chegou desmaiada porque vocês começaram a filmar. Está todo mundo lá dentro desesperado. Eu não estou conseguindo respirar direito. E estou desde 4h esperando o atendimento”, disse.

Uma mulher acompanhava o irmão desde 1h. Segunda ela, o familiar chegou à unidade com fortes dores na barriga.

“Ele foi atendido já umas 3h. Deram duas injeções e ele voltou a ficar aqui fora aguardando a receita médica e o resultado do exame de sangue. Só chamou lá para dentro porque eu falei que iria chamar a gerente ou o coordenador para ver, porque meu irmão não aguentava mais ficar aqui”, disse Marane Figueiredo.

A Sesab disse que a ineficiência da rede atenção primária de saúde tem contribuído para a sobrecarga de demanda de atendimentos na UPA. E que apesar disso, todos os pacientes são atendidos, passam pela triagem e, se preciso, são medicados.

Já a Secretaria Municipal da Saúde disse que as unidades estão recebendo grande fluxo de paciente com síndrome gripal, além da capacidade de atendimento. Além disso, alguns médicos estão afastados por síndrome gripal.

Para atender a alta demanda, a prefeitura criou um gripário municipal que recebe pacientes encaminhados pelas unidades de saúde pelo callcenter e implantou a telemedicina, com o apoio de um médico que atende virtualmente os pacientes que procuram pelo serviço. G1


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