O caso envolvendo as movimentações financeiras atípicas do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz não é assunto do governo que começou em 1º janeiro, apesar de o parlamentar ser filho do presidente Jair Bolsonaro. Essa foi a avaliação do vice-presidente da República, general da reserva Hamilton Mourão em entrevista neste domingo (20) para a agência de notícias Reuters.
“É preciso dizer que o caso Flávio Bolsonaro não tem nada a ver com o governo”, disse Mourão, que assume interinamente a Presidência da República enquanto Bolsonaro participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Para Mourão, é preciso aguardar o andamento dos fatos e investigações antes de se tirar conclusões.
Flávio Bolsonaro é investigado na esfera cível da Justiça do Rio de Janeiro por suspeita de movimentação atípica detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).