O anúncio de que os carros-pipa cedidos pelo Exército através do Governo Federal para atender a zona rural de Vitória da Conquista, não vão mais operar, foi recebido com grande preocupação. A prefeita Sheila Lemos (UB) não tardou em divulgar um vídeo em suas redes sociais criticando a medida.
Segundo Sheila, os 15 caminhões pertencentes à frota própria do município serão os únicos a atender a zona rural. “É lastimável ver a falta de cuidado do Governo Federal, o governo do PT, com os homens e mulheres do campo. Já estou recorrendo dessa decisão em Brasília. Mas, como sei que eles não têm a mesma preocupação que nós para resolver os problemas do povo de Conquista, já acionei as nossas equipes da Secretaria de Agricultura e da Defesa Civil para que os caminhões do município atuem em plantão, trabalhando inclusive no final de semana e no feriado de São João. Essa medida vai diminuir o risco de falta d’água nessas regiões”, afirmou a gestora.
“A Prefeitura deveria renovar o decreto e assim o fez. Acontece que, após vários ajustes, a Secretaria de Defesa Civil devolveu o processo. Os analistas da Secretaria decidiram pela inobservância dos documentos. Conclui-se, portanto, pelo não reconhecimento federal da situação de emergência, portanto, no dia 2 de maio de 2024, o pedido foi indeferido, porque a Prefeitura e o município não obedeceram aos requisitos”, reforçou o parlamentar.
Waldenor disse ainda que a Prefeitura já tinha conhecimento do indeferimento desde o último mês. “Com a gravação desse vídeo, a prefeita abre mão de suas atribuições como chefe do poder executivo municipal e transfere responsabilidades indevidas para o Governo Federal. Em primeiro lugar, não é verdade que cabe ao Governo Federal o fornecimento de água para distrito e povoados de Vitória da Conquista ou de qualquer município. O que a lei obriga o Governo Federal a atuar em situações de calamidade, em situações de emergência. Não foi o caso em Vitória da Conquista. É importante chamar a atenção da população que a Prefeitura tinha conhecimento dessa situação desde o dia 5 de abril quando deu entrada no processo solicitando o reconhecimento federal do processo de emergência do decreto que a Prefeitura publicou” relembrou.