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‘Cabeças em uma bandeja’: Simmp denuncia tentativa de coação da Prefeitura de Vitória da Conquista a servidoras que compõem a diretoria do sindicato

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Foto: Ana Cristina Novais, presidente do Simmo

Nesta semana o Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP) levou a representação das cabeças das servidoras Aliny Ribeiro e Nívia Mendes, que desempenham a função de tesoureira e secretária geral respectivamente, em bandejas ao Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Educação de Vitória da Conquista (SMED). O ato foi uma forma de protesto contra a a tentativa de coação e de ataque às duas servidoras que fazem parte do sindicato.

Foto: Simmp realiza protesto na porta da Secretaria Municipal de Educação

Em contato com o Blog do Sena, a presidente do Simmp, Ana Cristina Novais, afirmou que a perseguição acontece desde 2019. Entretanto, no dia 6 de agosto desse ano, por meio de um ofício, a Secretaria de Educação enviou um ofício como forma de pressionar as servidoras a voltarem para suas respectivas instituições de ensino. Nívea desempenha a função de auxiliar de serviços gerais, enquanto Aliny é monitora escolar, ambas estão licenciadas por estarem desempenhando o mandato classista junto ao sindicato.

Foto: Simmp entrega ‘cabeças’ das servidoras Nívea Mende e Aliny Ribeiro

“A intenção é clara. Retirar os monitores de uma vez por todas do SIMMP e implodir a diretoria. Entretanto, lutar resistir é o lema desse mandato desde 2018 e não são ameaças infundadas que derrubarão essas seis mulheres que vêm levando o sindicato”, afirmou.

Em resposta ao ofício assinado pelo coordenador de Gestão de Pessoas, Alisson Roberto Sales Sá, o Simmp afirmou que ocorreu um desvio de competência, finalidade, formalidade, motivação e objeto, uma vez que ele não possui poderes administrativos para convocar as servidoras. Assim, o Ato Administrativo não é válido.

O sindicato também informou ao Recursos Humanos da SMED que já ajuizou uma ação judicial para tratar do assunto e que pode fazer uma comunicação ao Ministério Pública para que seja investigada a prática dos crimes de constrangimento ilegal, abuso de poder e usurpação de função pública.


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