Que o preço do gás de cozinha ainda muito salgado para os consumidores não é novidade, a novidade é que o valor cobrado pelo produto vem aumentando com mais frequência desde o mês de dezembro, quando a refinaria de Mataripe foi privatizada e passou a ser controlada pela Acelen. O produto já acumula alta de 30% em 12 meses, tendo atingido o valor mais alto desde dezembro de 2021.
Uma reportagem da TV Uesb, feita pelo jornalista Gabriel Pires, detalhou o aumento de preço. Em Vitória da Conquista, o botijão de 13 quilos pode ser encontrado por R$ 115 em algumas distribuidoras.
Para o consumidor final, o preço pesa no orçamento, que já anda apertado pelos altos preços de outros produtos, inclusive os alimentícios.
A economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Ana Georgina, ouvida pela reportagem explica o impacto que as altas consecutivas tem sobre os consumidores. “A Bahia em termo de preço médio já alcança R$ 109,23 no período de 24 e 30 de abril. Infelizmente, isso impacta fortemente as famílias baianas, sobretudo, aquelas que têm menor renda”, afirmou.
Sem saber o que fazer para lidar com tantos aumentos, algumas famílias voltaram a cozinhar com lenha. A comerciante Elisângela Santos encontrou em produtos elétricos uma forma de aliviar o impacto da alta de preços. “Eu já instalei as placas de energia solar. Estou investindo na energia solar para economizar mais no gás”.
Confira a reportagem na íntegra: