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Bahia reduz taxa de abandono escolar de 11,5% em 2021 para 5,4% em 2023

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“Muitos estudantes pensam em desistir porque precisam trabalhar para ajudar em casa. As bolsas de assistência são fundamentais, pois permitem que continuemos na escola e busquemos nossos sonhos”. O depoimento de Vitor de Jesus, 17 anos, estudante do Colégio Estadual de Tempo Integral Mãe Stella e beneficiário do programa Bolsa Presença, ilustra como a educação na Bahia está sendo transformada pela ampliação de iniciativas de assistência estudantil, modernização e construção de escolas com infraestrutura esportiva completa, além do reforço na alimentação escolar.

Esse esforço coletivo se reflete nos números mais recentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mostram uma redução significativa na taxa de abandono escolar na Bahia, que caiu de 11,5% em 2021 para 5,4% em 2023. Os dados evidenciam a eficácia das estratégias desenvolvidas pelo Governo do Estado em políticas educacionais, permitindo que mais jovens permaneçam na escola e se dediquem aos estudos.

“O compromisso com a educação é um dos pilares do nosso governo”, afirma Fábio Barbosa, diretor de Execução das Políticas para a Educação Básica, que completa: “estamos investindo em assistência estudantil, infraestrutura e alimentação para garantir que nossos jovens tenham as condições necessárias para aprender e crescer. O resultado dessa dedicação é a significativa redução da taxa de abandono escolar”.

Programas de assistência estudantil

Os programas de assistência estudantil têm sido cruciais para a redução da taxa de abandono escolar na Bahia. O ‘Bolsa Presença’, por exemplo, garantiu segurança alimentar para cerca de 380 mil famílias e a permanência de mais de 428 mil estudantes na rede estadual. Para receber o benefício, é necessário manter atualizado o cadastro da família no CadÚnico e participar das avaliações de aprendizagem realizadas pela unidade escolar, que orientam o acompanhamento pedagógico. Já o programa Mais Estudo oferece reforço em Língua Portuguesa e Matemática, permitindo que os alunos recebam uma bolsa de R$ 150 por mês.

“Com as bolsas, eu sinto que posso sonhar mais alto. Minha escola, agora, tem biblioteca, piscina e até ar-condicionado,” diz Beatriz Cruz, aluna do 2º ano do ensino médio da rede estadual, acrescentando: “essas mudanças não apenas tornaram o ambiente escolar mais agradável, mas aumentaram minha motivação para aprender e me desenvolver. Sinto esperança em seguir meus sonhos acadêmicos e agora me sinto mais confiante nas minhas capacidades e nos caminhos que posso seguir no futuro”.

Alimentação escolar

O reforço na alimentação escolar é uma estratégia fundamental para garantir a permanência dos alunos na escola e promover o desenvolvimento integral deles. Neste ano, o Governo do Estado investiu R$ 410 milhões em recursos destinados à alimentação escolar, sendo R$ 318 milhões provenientes do orçamento estadual e R$ 92 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Esses investimentos refletem o compromisso da gestão estadual em assegurar que todos os estudantes tenham acesso a refeições nutritivas, essenciais para o aprendizado e bem-estar.

Através da iniciativa da Secretaria da Educação (SEC), são oferecidas 30 milhões de refeições por mês em 1.082 escolas estaduais e 674 anexos. Diariamente, são servidas cinco refeições, do café da manhã à ceia. A oferta de alimentos também prioriza a comercialização de produtos da agricultura familiar, promovendo o desenvolvimento econômico e a segurança alimentar também nas comunidades locais.

Investimentos em infraestrutura escolar

Os esforços do governo também incluem a construção de novas unidades escolares, a ampliação e modernização de estabelecimentos existentes, e a reforma de 666 colégios. Até agora, foram entregues 65 novas unidades, 29 ampliadas e 38 modernizadas, 33 quadras poliesportivas cobertas e quatro complexos poliesportivos. Essas melhorias têm tornado as escolas mais atrativas e confortáveis, criando um ambiente propício para a educação.

Fábio Barbosa comenta sobre os impactos desses investimentos: “ter uma sala de aula boa, climatizada, com espaço para trabalhar ciência, inovação e tecnologia é essencial. Esses investimentos são a garantia de direitos e têm mostrado resultados positivos para a educação da Bahia”.

Repórter: Tácio Santos/GOVBA


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