O investigador de Polícia Civil, Marcelo Ribeiro Falcão, 51 anos, foi assassinado com cerca de dois tiros por volta de 0h47 desta segunda-feira (11). Um dos tiros o atingiu na nuca.
O crime aconteceu na Rua Padre Manoel da Nóbrega, paralela à BR-116 Norte, no bairro Novo Horizonte em Feira de Santana, quando estava em seu veículo Jeep Renegade.
Marcelo Ribeiro residia no bairro Jardim Cruzeiro e era coordenador do Serviço de Investigação (SI) da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Ao Acorda Cidade, a delegada Maria Clécia Vasconcelos lamentou a morte do colega que trabalha na Polícia Civil há 18 anos, e há sete na Deam, sendo três anos como coordenador.
“A semana começa pesada, perder um colega de labuta diária, um colega como Marcelo que se prontificava a tudo. Todos estão no local de crime para apurar o que aconteceu e quem foi. A Polícia Civil hoje está triste. Ele atuava há sete anos na Deam e desde 2019 estava no cargo de coordenador”, disse.
O levantamento cadavérico
A delegada Ludmila Vilas Boas e Santos, que realizou o levantamento cadavérico, disse ao Acorda Cidade, que o corpo do policial foi encontrado a cerca de 300 metros do veículo, onde foi baleado.
“Estamos todos contestados com a morte do colega. Foi realizado o levantamento cadavérico, e o veículo dele foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realização de perícia. As equipes estão na rua diligenciando, no sentido de elucidar este homicídio. Havia perfuração de arma de fogo em um dos vidros do lado do motorista. O banco onde o motorista se encontrava, que no caso seria ele, em tese, apresentava sangue. O veículo havia descido uma pequena ribanceira na via pública. Se encontrava em uma posição como se tivesse sido abandonado, com as portas abertas. O corpo estava a cerca de 300 metros à frente. Imagina-se então, diante disso, que a ação delituosa tenha começado no interior do veículo”, relatou
Segundo a delegada, não havia rastros de sangue. “Aparentava que ele desceu do veículo, provavelmente já baleado, e teria tombado mais adiante onde a pessoa finalizou o disparo, porque só tinha um disparo no vidro”, informou.
O delegado Roberto Leal, coordenador Regional de Polícia (1ª Coorpin), informou que as imagens de câmeras no entorno do local do crime serão analisadas e podem auxiliar na elucidação do crime.
“Iniciamos a semana com esta triste notícia. O investigador Marcelo era um excelente policial, extremamente preocupado com a função policial. Estamos com todos os esforços necessários para que seja elucidado rapidamente este crime. Não estamos descartando nenhuma informação e imagens de câmeras de segurança no entorno do fato. Houve informações sobre a presença da vítima em determinado local no Novo Horizonte e tudo isso está sendo checado. Em breve traremos informações sobre o que foi apurado”, ressaltou delegado