A mulher morta na queda de um jatinho em Barra Grande, distrito de Maraú, foi identificada como Marcela Brandão Elias. Segundo o portal Uol, ela tinha 37 anos, era jornalista e relações públicas e, de acordo com informações preliminares, estava no avião com a irmã Maysa, que é casada com Eduardo Mussi, irmão do deputado federal licenciado Guilherme Mussi (PP-SP). Os passageiros iriam participar de um casamento na península de Maraú.
Além dela, outras nove pessoas que estavam no bimotor Cessna Aircraft modelo 550, que caiu quando se preparava para pousar na pista do resort Kiaroa Eco-Luxury Resort, por volta de 14h desta quinta-feira (14), ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais de Salvador em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer).
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), cinco vítimas foram encaminhadas para o Hospital Geral do Estado (HGE), uma para o Hospital do Subúrbio e três para o Hospital Municipal de Salvador, em Cajazeiras. Do total de feridos, oito são adultos, sendo cinco homens e três mulheres, e uma criança do sexo masculino. Antes de virem para Salvador, os feridos foram encaminhados para o posto de saúde de Barra Grande, onde receberam os primeiros socorros.
Chamado
A assessoria da Polícia Militar informou que o Graer foi acionado por volta das 15h30 e chegou em Maraú 40 minutos após o chamado. Segundo a prefeitura de Maraú, o acidente ocorreu por volta das 14h.
A unidade utilizou o avião Grand Caravan com aparato médico a bordo, e dois helicópteros para a remoção imediata para as unidades hospitalares da capital.
Carbonizada
Logo após a queda, os passageiros conseguiram sair antes de o fogo tomar conta da aeronave. A única vítima fatal, Marcela Brandão Elias, ficou presa nos destroços do avião e o corpo ficou carbonizado.
Segundo o portal Uol, a família Mussi tem uma casa de veraneio em Barra Grande e segundo moradores da região, sempre se desloca de avião até Maraú.
Entre os sobreviventes, também está o ex-piloto da Stock Car, Tuka Rocha, 36 anos. A aeronave pertence ao empresário José João Abdalla Filho, o 9º homem mais rico do Brasil, que não estava na aeronave.