Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

Ausência de Herzem e protestos marcam coletiva sobre a crise do transporte coletivo

Na manhã desta segunda-feira(15), a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista realizou uma coletiva de imprensa para prestar esclarecimentos sobre a atual crise no transporte público. O prefeito Herzem Gusmão (MDB) não compareceu e gerou reação dos manifestantes presentes: “prefeito fujão”, diziam.

Responderam em nome do poder executivo os secretários de Mobilidade Urbana, Jackson Apolinário Yoshiura, e de Administração, Kairan Rocha Figueiredo, e o procurador do município, Murilo Mármore. Eles frisaram que a suspensão de 5 linhas do lote 1, foi uma decisão unilateral da Viação Cidade Verde; e alegam que a prefeitura fez todos os esforços possíveis para não deixar a população desassistida, citando a contratação em caráter especial da Viação Novo Horizonte para atender as linhas abandonadas.

Medida emergencial – Além de garantir a circulação dos ônibus linhas que atendem Lagoa das Flores, Padroso, Senhorinha Cairo e Santa Marta, a prefeitura promete também que, até situação ser regularizada, os passageiros não pagarão o valor da tarifa. A contratação da Nova Horizonte custará ao município R$810 mil.

O Secretário de Mobilidade Urbana afirmou que o Poder Executivo fez todos os esforços possíveis para garantir que as linhas citadas acima sejam atendida. “Essa foi uma medida excepcional, tivemos que adotar durante o final de semana”, disse. Ele explica também que não haverá cobrança de tarifa, porque não havia forma de taxar o serviço, devido o seu caráter emergencial.

“Não muda, só piora” – Moradores das localidades do Padroso, Lagoa das Flores,Simão, Chácharas Guarani, Choça, entre outras, estavam presentes durante a coletiva e criticaram a ausência do prefeito. Em coro, eles diziam: “Prefeito Fujão”.

Os manifestantes questionaram também a solução paliativa do prefeito e os custos aos cofres públicos. Thiago Pinheiro, do bairro Lagoa das Flores, avalia que a medida não resolve o real problema do transporte público, a atuação do transporte clandestino (que vem gerando enormes prejuízos às empresas de ônibus), e traz mais problemas econômicos ao município. “Com tarifa zero o governo trará para os cofres públicos outra dívida, que no fundo é mais adiante ficara claro na justiça que tudo isto foi para patrocinar o clandestino”, disse. “Não muda, só piora”, frisou.


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