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Artesões reivindicam informações sobre a reforma da Feira do Artesanato em Vitória da Conquista

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Na última quinta (27), foi realizada uma reunião ampliada entre os trabalhadores artesãos da Feira de Artesanato; Conselho de Cultura, representado por Maris Stella Chiavo e Afonso Silvestre; Murillo Araújo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB; vereador Valdemir Dias (PT); e Guilherme Ribeiro, assessor do vereador Alexandre Xandó (PT). Os artesãos relatam que a Prefeitura de Vitória da Conquista solicitou a desocupação do local para a realização de reformas, no entanto, não apresentou nenhum documento, plano ou proposta foi apresentada.

As entidades presentes colocaram-se à disposição dos trabalhadores. Em consenso, eles defendem que, para realizar alguma intervenção, o Poder Público tem a obrigação de apresentar os planos para tanto, com cronograma, justificativa, metodologia e uma proposta concreta e factível para a transferência do grupo. Na oportunidade, o conselheiro Afonso Silvestre, representante da cadeira de Memória e Patrimônio, fez um apanhado da memória dos comerciantes informais em Vitória da Conquista, explicando sua origem e crescimento desde os anos de 1970.

Artesões e as entidades presentes na reunião prometem apresentar um documento-manifesto à Prefeita Sheila Lemos (DEM) para subsidiar e orientar a ação da prefeitura. O grupo frisa a importância da participação na construção do projeto de reforma, pois apenas os comerciantes do local sabem das suas verdadeiras necessidades. “É um direito dos artesões ter informações: Como e quando será a reforma? Onde irão trabalhar durante a obra? Se os pontos comerciais serão garantidos? A nossa luta é pelo diálogo”, reforçou o vereador Valdemir Dias.

Para o Conselho Municipal de Cultura, esta intenção do grupo em se afirmar como núcleo de identidade local, colocando-se como protagonista de si próprio e capaz de participar dos planos para melhorar suas condições é fundamental para o reconhecimento da população. “Este é o primeiro passo para conquistar condições de trabalho, reconhecimento e sustentabilidade ideais para as vidas daquelas pessoas, das suas famílias e para toda a sociedade, como exemplo e estímulo a outros grupos”, afirmou o conselheiro Afonso.


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