Após protesto, moradores de Licínio de Almeida, no sudoeste da Bahia, tiveram uma reunião com a empresa Bamin Mineração, na sexta-feira (24), e fizeram um acordo, onde foi elaborado um plano de ações.
O grupo havia bloqueado um ponto de saída dos caminhões da companhia e outro trecho, de onde saem os materiais para uma via férrea. Eles disseram que o excesso de partículas no ar e o transporte das cargas têm causado transtornos e danos à saúde.
Após a reunião, ficou definida a criação de uma comissão de acompanhamento das ações, até o dia 29 de setembro, com representantes da prefeitura, da empresa e moradores.
Também ficou definido que a empresa deverá aplicar material nas pilhas de minério para diminuir a poeira na região.
A empresa se comprometeu ainda em avaliar a possibilidade de aumentar a barreira de proteção da área de escoamento de carga, além de analisar se é possível asfaltar os seis quilômetros de estrada de terra por onde os caminhões passam.