Educadores da rede municipal de Vitória da Conquista denunciam que estão sendo coagidos a não participarem das paralisações de reivindicações por melhorias salariais e de trabalho. Desde o início do ano, a categoria tem lutado pelo campanha salarial 2023, o cumprimento do Piso Nacional do Magistério e a manutenção do plano de carreira.
Em uma matéria divulgada na coluna O Carrasco, do Jornal A Tarde, em Salvador, nesta segunda-feira (26), os professores denunciaram que estão sendo perseguidos pela prefeita Sheila Lemos (União Brasil) e pelo secretário de Educação Edgard Larry.
O secretário de Educação encaminhou um ofício, no dia 19 de junho, para todas as escolas da rede municipal, solicitando os nomes dos servidores das unidades escolares que aderiram às paralisações promovidas pelos sindicatos Simmp e Sinserv.
O documento, assinado pelo secretário, solicita em negrito o nome completo do servidor, a matrícula e a data em que o servidor aderiu a paralisação. E ainda encaminhou um modelo, em anexo, para o preenchimento da informações solicitadas.
O jornal A Tarde também divulgou que a atual gestão municipal está cortando a entrega de fraldas para as crianças entre 0 e 3 anos, além de denunciar a falta de política públicas para as pessoas com fibromialgia. A coluna, chamou a prefeita Sheila Lemos de Dona Malvadeza.
O assunto também foi denunciado pela vereadora Viviane Sampaio (PT), durante o uso da Tribuna Livre, na sessão ordinária desta segunda-feira (26). Ela denunciou a perseguição que os professores estão sofrendo da prefeita Sheila Lemos e do secretário de educação.
“Infelizmente, mais uma vez, esse governo que se intitula Governo Para as pessoas, persegue os servidores público municipal, principalmente uma categoria tão importante que é a educação, que na maioria é formado por mulheres por mulheres”, disse Sampaio.
Desde o começo do ano, a categoria cobra da Prefeitura de Vitória da Conquista o cumprimento da Lei do Piso salarial, determinado pela Lei Federal 11.783/2008 e o respeito ao plano de carreira dos professores com a manutenção do interstício. O Simmp acusa a Prefeitura de Vitória da Conquista de retirar direitos já conquistados e de não negociar com a categoria. Segundo o sindicato, as paralisações vão continuar até que o Governo Municipal negocie com os educadores.