Como o Blog do Sena noticiou com exclusividade no começo desta semana, três funcionários do Instituto de Educação Euclides Dantas, mais conhecida como Escola Normal, em Vitória da Conquista, testaram positivo para a Covid-19.
Como medida de segurança, as aulas presenciais que tinham retornando no dia 26 de julho foram suspensas por 10 dias. Desde o 13 de agosto os alunos voltaram a ter aulas apenas de foma remota e a previsão de retorno das aulas presenciais é na próxima sexta-feira, 13 de agosto.
Nesta sexta-feira (6), uma reportagem exibida no Bahia Meio Dia, da TV Sudoeste, denunciou a falta de estrutura para o retorno das aulas presenciais da rede estadual de ensino. De acordo com a reportagem, o estado não tem cumprindo todas as medidas prevenção contra a Covid dentro das escolas. Em entrevista a emissora, o diretor a APLB- Sindicato Planalto da Conquista, Toni Alcântara, disse que as escolas da rede estadual não estão preparadas para o retorno das aulas presenciais.
“Nenhuma escola está preparada para o retorno. Sendo o aspecto da estrutura, diversas salas não têm ventilação. As escolas não têm a quantidade suficiente de funcionários para garantir o distanciamento e tem vários ambientes que nem álcool em gel tem. Então, é pensado retornar às salas de aulas, retornar as atividades escolares sem estrutura nenhuma”, contou o diretor.
A equipe da TV Sudoeste não foi autorizada pelo Núcleo Territoral de Educação- NTE 20 a entrar na Escola Normal para mostrar a estrutura preparada e os protocolos de segurança contra o corononavírus para receber os prossionais de educação e alunos. Na semana passada, a emissora também não foi autorizada pela Prefeitura de Vitória da Conquista a entrar em uma escola da rede municipal para fazer filmagens que seriam exibidas em uma reportagem sobre a volta às aulas presenciais, no formato híbrido, nas escolas municipais.
O apresentador do Bahia Meio Dia, Judson Almeida, questionou a atitude do Núcleo Territoral de Educação- NTE 20, de não permitir a entrada da equipe na escola.
“Mais uma vez fica a pergunta. Por que o Núcleo Territorial de Educação não autorizou a entrada da empresa na escola estadual para mostrar como que está a situação, como que estão os protocolos contra a Covid-19? A escola é pública e é de interesse público saber disso. As escolas particulares liberam numa boa, a gente sempre tem mostrado aqui, o pessoal tranquilo, a gente entra, mostra, filma, mas porque que existe essa resistência nas escolas públicas? E dessa vez foi o Núcleo Territorial de Educação que não autorizou a nossa entrada para mostrar ao público o quê que está acontecendo lá na escola. Isso é falta de transparência. Cabe a Vigilância sanitária fiscalizar o cumprimento das medidas”, disse o jornalista.
