O Projeto de Lei 10/2022 que prevê reajustes de 10,18% nos salários dos servidores municipais e de 20% no vale-alimentação de toda a categoria., além do reajuste de 33,4% para os professores municipais começou a ser votado na Câmara de Vereadores de de Vitória da Conquista, nesta quarta-feira (8).
O reajuste para a categoria da educação vem sendo questionado pelo Sindicato do Magistério Municipal de Público de Vitória da Conquista (Simmp). O problema, é que segundo o sindicado, ao aplicar o reajuste 33,4% previsto pelo Governo Federa, a Prefeitura de Conquista reduziu o do interstício de nível de 8,98% para 3%, afetando diretamente o plano de carreira do professor.
Uma emenda na lei foi proposta pelas Comissões de Finanças e Orçamento, e de Legislação, Justiça e Redação Final, após vereadores como Valdemir Dias (PT) e delegado Marcus Vinicius (PODE), atenderem a reivindicação da categoria. No entanto, a emenda foi barrada e o PL, sem alteração, foi aprovado na primeira votação.
Em entrevista ao Blog do Sena, a presidente do SIMMP, Elenilda Ramos, lamentou a aprovação do PL. Ela ressaltou que o sindicato nunca esteve satisfeito com o que foi proposto pela Prefeitura e afirmou que não houve diálogo.
“A prefeita encaminhou para a Câmara uma mensagem aos vereadores dizendo que foi acordado com os sindicatos e que foi algo dentro do diálogo. Contudo, ela esqueceu de colocar que o SIMMP não teve essa aceitação. Nós em momento nenhum aceitamos a redução do nosso interstício de nível de 8,98% para 3%”. Em todas as reuniões a gente argumentou, falou que estava ilegal, a prefeita está ilegal, ela não está agindo dentro da legalidade no tangente a lei municipal do nosso plano de carreira”, disse Ramos.
O PL ainda passará por mais duas votações. Mas, para a presidente do SIMMP, a categoria continuará lutando por seus direitos. “Infelizmente por esse Projeto de Lei votado hoje, na primeira votação, que são três votações, a gente não pode fazer mais nada. Infelizmente ele provavelmente será votado dessa forma sem o reajuste, mas, nós não vamos parar de buscar a devolução do nosso plano de carreira porque ele está sendo tirado de nós. E a gente não aceita, não vamos aceitar e nós vamos resistir e lutar”, explicou.