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Angústia: Bebê de seis meses aguarda por transferência e cirurgia; Família clama por ajuda

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A pequena Jade, com apenas seis meses de idade, vem travando uma árdua batalha pela vida há cerca de dois meses. Diagnosticada com bronquiolite e posteriormente acometida por uma pneumonia bacteriana, a criança foi internada no Hospital Geral de Vitória da Conquista no dia 22 de maio. Seu estado de saúde se agravou, levando à necessidade de intubação e, posteriormente, a uma traqueostomia para facilitar sua respiração, devido à estenose subglótica, um estreitamento das vias respiratórias.

Após avaliação médica, foi constatado que Jade apresenta um estreitamento de 50% nas vias respiratórias, o que demanda uma cirurgia especializada em otorrinolaringologia pediátrica. Essa especialidade, no entanto, não está disponível no Hospital de Base, o que coloca os familiares da bebê em uma situação delicada e angustiante.

A família, que é de Condeúba, clama por ajuda, pois não possui condições financeiras para arcar com os custos da cirurgia, que só pode ser realizada em hospitais localizados em Salvador ou Feira de Santana. A espera já se estende por 63 dias, enchendo os pais de Jade de preocupação e ansiedade. Em palavras emocionadas da mãe da criança: “A gente está sofrendo muito, a gente não tem condições de pagar essa cirurgia. Então assim, até o momento eu não tenho apoio de ninguém. Então a gente precisa muito dessa cirurgia”.

Além do custo da cirurgia, a família enfrenta dificuldades para adquirir os medicamentos necessários ao tratamento da bebê. Segundo a mãe, um dos remédios indispensáveis é um anticoagulante, de valor elevado, tornando-o inacessível para a família já sobrecarregada. A mãe expressou a preocupação com a impossibilidade de deixar o hospital sem o medicamento adequado: “Ela precisa de um anticoagulante. É muito caro. A gente não tem condições de comprar. A gente não pode sair daqui sem esse anticoagulante”.

A situação coloca a família em uma posição de impotência, clamando por ajuda e apoio de pessoas dispostas a contribuir para a realização da cirurgia que pode devolver a saúde e a esperança à pequena Jade. A mãe revela sua fé e suas súplicas em meio à aflição: “Eu, como mãe, me sinto impotente diante da situação de não poder fazer nada. A única coisa que eu tenho a fazer é rezar, pedir a Deus para enviar pessoas que possam nos ajudar, porque é muito difícil pagar essa cirurgia”.

Em um país que possui o Sistema Único de Saúde (SUS), preconizando o acesso universal à saúde, é essencial garantir que crianças como Jade tenham o tratamento digno e humano que merecem.


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