Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

Agentes patrimoniais não aproveitados para a Guarda Municipal temem perda salarial

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Redução do salário pode chegar a R$ 600 reais

Apesar da ampla divulgação feita pelo Governo Herzem e da estrutura administrativa já contratada, a efetiva criação da Guarda Municipal de Vitória da Conquista ainda é ameaçada por impasses judiciais e trabalhistas. Além da ação no Ministério Público Federal contra o aproveitamento dos agentes patrimoniais para o novo cargo de Guarda, um grupo de agentes promete também entrar na Justiça alegando quebra de isonomia.

O aproveitamento dos agentes para a Guarda foi uma das promessas de campanha do prefeito Herzem

A prefeitura de Conquista prevê o aproveitamento de cerca de 300 agentes patrimoniais para a Guarda. Para a criação do novo cargo, a função de agentes patrimoniais foi extinta. No entanto, para o ingresso na Guarda será necessário a aprovação em cursos de capacitação e psicotestes. O Governo Municipal afirma que os agentes não aprovados, serão realocados em outros setores, mas estes temem a diminuição do salário.

Em entrevista* ao Gordo Repórter para o Programa Redação Brasil, Vanderlam Monteiro, alega que cerca de 150 agentes foram excluídos das discussões e não ingressão na Guarda Municipal. “Eles estão fazendo panelagem, apadrinhamento. Fomos excluídos do debate. Exercemos a mesma função, mas fomos tratados como fantasmas”, indignou-se.

Perda salarial – Vanderlam é servidor concursado há 8 anos e teme, devido a extinção do cargo de agente patrimonial, a diminuição do seu salário e dos colegas que também não ingressarão na Guarda. A perda salarial pode chegar a R$600 reais. Isto porque, com a mudança da função, não terão mais direito a adicional noturno e de peliculosidade.

“Eles (Governo Municipal) estão falando que vão nos colocar como agente de portaria, ganhando um salário mínimo. Mas também é projetos deles colocar empresas terceirizadas a noite, e todos que estão a noite vão colocar de dia. Quem for pro dia vai perder o adicional noturno e de peliculosidade”, contou. “Estamos com medo de cortar porque eles já disseram que vão. Isso saiu da boca do secretário e do gerente. Nós já ganhamos pouco, se cortar eu não sei o que vamos fazer”, completou.

*Entrevista concedida ao Gordo Repórter e veiculada no Programa Redação Brasil do dia 31 de janeiro de 2020.

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