A família de Inadelma da Silva Santos, que faleceu no dia 13 de outubro de 2018, após o bar do qual era proprietária, procurou o Blog do Sena para denunciar um absurdo: mais de um ano após sua morte, o corpo dela ainda não foi enterrado e segue no IML de Vitória da Conquista sem liberação.
O problema é que o corpo ficou carbonizado durante o incêndio não permitindo a identificação por meio do reconhecimento e do teste de DNA convencional. Para que a identificação seja possível, é preciso que seja feito um DNA ósseo, contudo, a máquina do IML que permite fazer a coleta para o teste está quebrada e não existe previsão para que seja consertada. Sem identificação, o corpo não pode ser liberado para a família.
Para piorar a situação, a irmã da vítima, Lidiane da Silva, recebeu a informação de que o corpo dela seria enterrado como indigente.
Inadelma morreu após o bar do qual era proprietária, localizado no bairro Patagônia, pegar fogo na manhã do dia 13 de outubro do ano passado. A irmã de Inadelma afirmou que ela sofria de depressão e que foi ela mesma que ateou fogo no local.