Durante 20 anos (1997/2016), fomos administrados pelo grupo político encabeçado pelo Partido dos Trabalhadores (Frente Conquista Popular: PT/PSB/PCdoB/PV…), onde computamos vários avanços a exemplo da consolidação de nossa cidade como importante Polo Educacional e de Saúde, sobretudo por conta da austeridade e capacidade de elaboração e de trabalho do “cabeça” do Grupo, o ex-prefeito Dr. Guilherme Menezes, o qual, de outro lado, pelo seu modo centralizador, ultra vaidoso e de “poucos amigos” nos “travou” para voos maiores, quiçá até com seu próprio nome, diante de uma representação de alguém daqui do Sudoeste para algum cargo executivo eletivo estadual.
A partir de 2017, com a vitória do MDB, passamos a ser conduzidos administrativamente pelo grupo encabeçado pelo saudoso Herzem Gusmão, que, por meio de um vultoso empréstimo (100 milhões de reais), junto à CEF, conseguiu pavimentar alguns logradouros e reformar alguns cartões postais de nossa cidade, a exemplo de parte da Olívia Flores e o Terminal de Ônibus da Lauro de Freitas. Com sua morte, a sua Vice, Sheila Lemos, vem dando continuidade à gestão, com bastante boa vontade, mas, com nítidas dificuldades, sobretudo pela inexperiência política e de gestão pública, que logicamente com o tempo pode se reverter, somado a “pouca vontade” de parcela de “seu grupo”, o tidos “herzistas” que não a legitimam, pois defendem nos bastidores que “ela”, a prefeita Sheila, não é a líder do grupo, que inclusive quando foi testada nas urnas, em 2018, numa candidatura para o cargo de deputado federal, teve apenas 4 mil e poucos votos e, também, infelizmente, pelo seus conservadorismos injustificados, são misóginos, não aceitando a figura feminina “dando as cartas”, prova disso é que esses “herzistas” “não puderam ser exonerados”, mas, foram postos em “missões” secundárias, a exemplo do grande Guru e aliado fiel do Prefeito Herzem, o experiente e estrategista “maestro” Marcos Ferreira.
Após esse introito, vamos ao cerne dessa exposição, que é, estamos à véspera de um pleito eleitoral extremamente importante, sobretudo de preenchimento das vagas de Governador, Vice e de Senador; e, em nenhum momento, quaisquer dos grupos que, há décadas, encabeçam a política conquistense, que, de certa forma, também jogam papel nos mais de 100 municípios circunvizinhos, defenderam ou trabalharam algum nome local, ainda que fosse para composição de uma vice-governadoria, ou mesmo para uma suplência da vaga de Senado, como já se teve em Guanambi, na chapa Waldir&Nilo (1986); em Jequié, na chapa Paulo Souto/Cesar Borges (1994) e, mais recente, em Brumado, na chapa Jacques Wagner/EdmundoPereira (2006).
Será que nossa cidade não teria bons nomes – probos, capazes etc – (???!!!, rsrsrs) para serem indicados por ambos os lados da condução política local, diante das 02 principais chapas estaduais, ou está se faltando uma avaliação mais meticulosa e sensata de nossos líderes (direita/ esquerda ou centro), que por pensarem apenas nos interesses políticos mais imediatos, a exemplo da recondução de mandatos legislativos, não “querem perder tempo” debruçando sobre a importância de se fortalecer nomes daqui do Sudoeste aptos a comporem essas chapas majoritárias estaduais, ainda que fosse necessário usar da justificativa mais elementar e óbvia, que é o fato de sermos (só por Conquista) o 3º maior Colégio Eleitoral de todo o Estado, com 250.908 eleitores aptos, segundo dados atualizados do próprio TSE.
Não tenha dúvidas que boa parte de “nossas frustações” por conta de muita coisa que se falta pelo Sudoeste, principalmente em Conquista, como os médios e grandes investimentos diante de obras estruturantes e serviços importantes, a exemplo: os viadutos e passarelas no entorno do nosso Anel, a duplicação da BR 116, o “esquecimento” de um braço da Ferrovia LESTE/OESTE, a modernização de nosso Parque Industrial, a atração de mais Industrias(gerando emprego e renda), a modernização de vários equipamentos públicos (a exemplo do nosso Centro Integrado de Segurança Pública – DISEP -), o fortalecimento de nossas Universidades (com mais investimento), a revitalização do Parque das Bateias, dentre tantas outras coisas importantes, “passam”pela falta de representação mais contundente de nossa cidade/região junto aos cargos eletivos que efetivamente dirigem ou “opinam” diante dos consideráveis orçamentos estadual e federal.
É hora de agirmos, nem que seja por meio da demonstração de nosso inconformismo opinativo, oxalá que ainda haja tempo para mudanças imediatas……….
Precisamos reagir!!!!!!!
Andreson Ribeiro
