Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

“A culpa é da prefeitura”: Funcionários da Cidade Verde temem demissões e atribuem problema à gestão municipal

Random image

“A Cidade Verde encontra-se em um estado crítico devido a política da prefeitura que está implantada na cidade”

Francisco é funcionário da Cidade Verde e faz apelo para que crise do transporte público seja solucionada

Francisco Grandim é motorista da Viação Cidade Verde e pode ser um dos 330 funcionários que serão demitidos no dia 31 de maio, data em que a empresa deixará de operar o lote 1 (assumido de forma emergencial após falência da Vitória). O motorista vem ganhando espaço nas redes sociais com seu forte posicionamento cobrando a regulamentação do transporte alternativo e manutenção dos empregos dos rodoviários. O Blog do Sena entrevistou Francisco que, em nome dos demais colegas, contou sobre o clima de temor e pânico entre os funcionários. Ele aponta a prefeitura como responsável pela crise no transporte público.

Sem rodeios, Francisco vai direito ao ponto:

“O transporte público está falido porque as vans estão circulando livremente”

O motorista frisa que Herzem Gusmão não está cumprido com sua palavra. “Ele disse que ia regulamentar as vans, na campanha política dele, coisa que ele não tem feito. Já estamos no terceiro ano de mandato, e cada dia que passa as vans estão tomando mais espaço na cidade”, lembrou.

Ele defende a Cidade Verde. “Uma empresa que investe R$ 4 milhões para trazer 70 ônibus para uma frota emergencial não pode ser chamada de irresponsável”, disse.

A culpa é da prefeitura– Francisco conta que atualmente, no geral, a Cidade Verde só está transportando passageiros com gratuidade ou meia passagem. “Hoje nós estamos com 53% a menos de passageiros comparado a gestão anterior”, completou. O motorista frisa o responsável pela crise do transporte:

“Na gestão anterior não estava assim. Sinceramente, eu só posso atribuir a culpa à gestão atual. A gestão não fez e não está fazendo nada”

Demissões em massa – Devido aos prejuízos causados pela atuação do transporte clandestino, a Cidade Verde anunciou que deixará, no dia 31 de maio, de operar o lote emergencial. Com isso, cerca de 330 funcionários serão demitidos. Segundo Francisco, o clima é medo e apreensão na empresa.

“Não sabemos o dia de amanhã. Ninguém pode fazer uma compra, trocar um guarda-roupa, pagar um curso a mais porque não sabemos se vamos ter o dinheiro para pagar. Não sabemos até quando vamos trabalhar”

Confira entrevista completa:


Curta e Compartilhe.

Deixe um Comentário


Leia Também