Levi Vasconcelos
Dos 347 prefeitos baianos aptos a disputar a reeleição neste ano, 295 (ou 85%) estão tentando. 52 desistiram, mas o número é alto. Sinal de que a pandemia soprou bons ventos.
É aí que Cristóvão Rodrigues, radialista e amigo, instiga: o que haverá de ser dos nossos prefeitos depois das eleições, com a pandemia ainda aí?
Meu caro Tovinho, líquido e certo é que agora, na campanha da pandemia, nenhum prefeito nem aqui e nem alhures está chiando de dinheiro. E é uma baita vantagem para quem está na máquina. E é daí que começam as controvérsias.
No cenário que está se delineando por aí, temos prefeitos que foram bem contra a Covid, e cacifaram o cabedal de respeito. Tem os que foram bem, mas também tem os que estão bombardeados por denúncias de corrupção, além dos amorfos, não rouba e nem faz.
A previsão é de que logo após as eleições, os problemas comecem, logo de saída, com alguns em dificuldades para pagar o 13º, sem falar na conta da pandemia, sem o auxílio, a partir de janeiro. Seja como for, 2020 é sedutor.
Veja aí o retrospecto
2000 —228 aptos, 116 reeleitos (57,6%)
2004 —156 aptos, 80 reeleitos (51,3%)
2008 — 223 aptos, 143 reeleitos (63,3%), o recorde
2012 — 234 aptos, 118 reeleitos (50,5%)
2016 —204 aptos, 77 reeleitos (37,7%), a pior derrota
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