Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

“São todos os partidos que estão com dificuldades”, diz presidente do PCdoB Bahia ao defender coligação para deputados

Vitória da Conquista recebeu no último final de semana a Feira de Artesanato da Bahia, realizada pelo Governo do Estado. O evento contou a participação de artesãos do sudoeste baiano com o objetivo de gerar emprego, renda e ainda valorizar a riqueza produzida no estado. 

A feira é realizada pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE). O secretário, Davidson Magalhães participou do evento na cidade. “Serão realizadas oito feiras. Já foi realizada em Maragogipinho, Lençóis, Jacobina e agora em Vitória da Conquista. Ainda temos mais feiras para complementar essa primeira etapa dessas feiras que eram para ser realizadas no ano passado, mas infelizmente pela pandemia não permitiu”, disse Magalhães.

Davidson Magalhães também é presidente do PCdoB na Bahia. Em entrevista ao Blog do Sena, defendeu as coligações partidárias. A PEC da reforma eleitoral (PEC 28/2021), aprovada, em agosto pela Câmara, traz mudanças em vários pontos da legislação eleitoral e estabelece a volta da coligação partidária nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), além de estabelecer novas regras para a apresentação de projetos de iniciativa popular. A pauta está na na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no senado federal  e será discutida na quarta-feira (15). 

Para Magalhães, o projeto iria beneficiar todos os partidos e acredita que será aprovado no senado. “São todos os partidos que estão com dificuldades. Não é à toa que aprovou a federação na Câmara e aprovou também a coligação na Câmara. Está no senado e eu acho que vai ser aprovado a coligação no senado e a própria federação ainda pode ser derrubada, eu acho que vai ser derrubada, a tendência é ser derrubada pelo Congresso Nacional”, afirmou Magalhães. 

O presidente do PCdoB explicou que o formato de coligação já é usado nas eleições para presidente, governador, prefeito e senador. E questionou o motivo de não ser  aplicado nas eleições para deputado, estadual e federal, e vereador.

“Por que você tem coligação para senador, se tem coligação para chapa de governador e prefeito, e não vai ter para Câmara? Então devia acabar com coligação para senador, para governador e para prefeito, e não só para a Câmara Federal, as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores, isso é dois pesos e duas medidas”, ressaltou


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