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“Rumores populares não interferem”: Delegados da polícia falam sobre morte de jovem empresário em José Gonçalves

Delegados da Polícia Civil Ney Brito e Fabiano Aurich. Foto: Antônio Sena

Durante a entrevista coletiva convocada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia, realizada nesta segunda-feira (19), os agentes da segurança foram questionados se a morte de Diego Santos, jovem empresário encontrado morto dentro de um carro incendiado no distrito de José Gonçalves tem alguma ligação com o homicídio dos policiais e a busca pelos autores do crime.

Um dos intuitos dessa coletiva foi de prestar esclarecimentos acerca de vários homicídios que ocorreram após o assassinato dos PMs, devido aos questionamentos levantados pela sociedade e acusações de que a Polícia esteja agindo com retaliação.

Questionado se há alguma ligação entre os dois casos, o delegado da Polícia Civil Ney Brito afirmou que uma investigação foi instaurada e que ainda é cedo para dar uma resposta imparcial.

“A polícia jurídica tomou todas as providências de deslocamento, levantamento cadavérico, perícia de local, para no momento certo passar a informação precisa”. Ele também declarou que “os rumores populares não interferem em nada na investigação”.

A delegada geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos Brito, completou afirmando que “o crime aconteceu neste fim de semana, então seria prematuro por parte da Polícia Judiciária efetuar qualquer juízo de valor até o final das investigações”.

Na mesa, estavam presentes além dos delegados da Polícia Civil Ney Brito e Heloísa Campos Brito, o coordenador da 10ª Coordenadoria Regional da Polícia do Interior, Fabiano Aurich, e o titular da Delegacia de Homicídios Cléber Rocha Andrade.

Também participaram da coletiva o secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, Cel PM Paulo Coutinho, Comandante-Geral da PM/BA e o comandante de policiamento regional, Coronel Ivanildo Silva.

No momento do crime, ocorrido na última terça-feira (13), os policiais conduziam uma investigação à paisana. As vítimas foram o 1º Tenente da PM Luciano Libarino Neves, 34 anos, e o Soldado Robson Brito de Matos, 30 anos.

Até o momento, três acusados pelo crime morreram em confronto com a Polícia Militar e outro está preso. A Polícia segue com as investigações a fim de localizar os demais envolvidos no crime.


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