A pequena e até então pacata cidade de Barro Preto, no sul da Bahia, tem sido, nas ultimas horas, palco de terror e violência. O município localizado a cerca de 15km de Itabuna e com cerca de apenas 5.300 habitantes, segundo o IBGE, tem registrado crime brutais e a população local anda bastante assustada.
Depois do caso do desaparecimento Lucineide Alves da Costa, em crime cometido pelo companheiro dela, uma equipe do Departamento de Polícia Técnica de Itabuna foi acionada na manhã desta sexta-feira (10), após um assassinato a tiros, ocorrido naquele município.
Este segundo caso, entretanto, não tem relação com o primeiro. Nesta ocasião, a vítima foi identificada apenas pelo apelido Tingo, que não tinha envolvimento com o crime e trabalhava como pedreiro. O assassinato aconteceu debaixo de fortes chuvas que caem na região.
Informações preliminares dão conta de que Tingo pode ter sido assassinado por um narcotraficante local, e a motivação para a execução do homem inocente é incrivelmente torpe, dando ainda mais brutalidade ao crime cometido. Tingo vinha trabalhando em uma determinada obra mas o traficante entendeu que a construção naquele local atrapalharia seus “negócios” e ordenou a interrupção da obra.
Mas Tingo precisava do trabalho e seguiu com suas funções na construção. E como retaliação foi assassinado a tiros. O salário de um homem trabalhador foi, de certa forma, a sua própria morte. O crime causou revolta e comoção na comunidade local.
O corpo da vítima foi removido por peritos técnicos do Complexo Policial de Itabuna. A Polícia Civil investiga o crime e a sociedade cobra da justiça por medidas punitivas ao autor do brutal assassinato. Verdinho