O apoio dos irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima a pré-candidatura de Lúcia Rocha (MDB) à Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista ganhou destaque na última semana em toda Bahia. Isso porque foi divulgado pela imprensa que os “caciques” do partido no estado baiano estão apostando “todas as fichas” em Lúcia.
No entanto, em entrevista exclusiva para o Blog do Sena, nesta terça-feira (30), Geddel Vieira Lima confirmou que não está participando da pré-campanha de Lúcia. Ele também não participará da convenção partidária que será realizada no próximo sábado (3) para oficializar a chapa marjortirária do grupo composto por Lúcia e pelo delegado Marcos Vinicius (Podemos), como pré-candidato a vice-prefeito.
Segundo Geddel, diferente de como foi nas eleições municipais de 2016 e 2020, quando participou ativamente da campanha a prefeito de Herzem Gusmão, não poderá participar da de Lúcia Rocha. Nas palavras dele, o apoio será apenas “porque pertecem ao mesmo partido”.
“Apenas o fato de sermos membros do mesmo partido político. Eu não estou na militância política. Eu estou, hoje, exatamente falando com você, eu vou fazer uma cirurgia em São Paulo. Não é mais como no tempo de Gusmão, que eu ajudei a eleger Herzem Gusmão. Eu ajudei financeiramente Herzem Gusmão, eu participei da campanha de Herzem Gusmão, eu estava na campanha de Gusmão. Portanto, eu tenho uma experiência longa política”, disse Lima.
De acordo com ele, o motivo da ausência na pré-campanha de Lúcia Rocha é devido ao seu atual quadro de saúde. “não vou participar da campanha porque estou com problemas de saúde e nem quero ir para Conquista participar de administração ou sugerir administração. Eu torço por Lúcia porque ela é do MDB”, contou Lima.
Na entevista, Geddel destacou a importância e o tamanho do MDB na Bahia. Segundo ele, o partido além de ser muito desejado, também é ambiocionado por outros partidos em busca de apoio. Ele destacou, que em Vitória da Conquista, além do deputado federal e pré-candidato a prefeito pelo PT, Waldenor Pereira, a atual prefeita e candidata à reeleição, Sheila Lemos (União Brasil), também buscou o apoio do MDB.
“O MDB é um partido muito desejado. Waldeor Pereira quis o MDB, lutou pelo MDB, queria que Lúcia fosse vice e tal. A prefeita atual, do União Brasi, vivia ligando para Lúcio Vieira Lima, pedindo apoio para aprovar matérias na Câmara, querendo o apoio do MDB, dos irmãos Vieira Lima para candidatura dela. Ela desmente? Desmente que a gente prova! Os irmãos Vieira Lima têm esse hábito saudável de dizer o que pode provar”, declarou Lima.
No cenário estadual, nas eleições de 2022, o MDB apoiou a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) qye foi eleito no segundo turno. Inclusive, o MDB em Vitória da Conquista, historicamente rival do PT na cidade, também declarou apoio ao governador eleito. No entanto, segundo Geddel, o candidato do União Brasil, que foi derrotado pelo PT, ACM Neto, o procurou em busca de apoio para a sua candidatura.
“O padrinho dela (Sheila Lemos ), o patrono dela, o chefe dela, o tutor da atual prefeita, ACM Neto, vivia na minha casa de manhã, de tarde, de noite. Já depois dos episódios que ocorreram comigo, pedindo apoio para ser candidato a governador da Bahia, oferecendo absolutamente tudo. Agora, tem esse hábito, quando quer o apoio, os irmãos Vieira Lima e o MDB são o exemplo, suma ou suprassumo da virtude. Quando perde o apoio, quer falar mal. Ah, tanha paciência!”, questionou.
Apesar de revelar que não está ajudando na campanha de Lúcia Rocha, Geddel arfimou que acredita na vitória nas urnas. A eleição acontecerá no dia 6 de outubro, primeiro turno. E em caso de segunto turno, os eleitores voltam às urnas no dia no dia 27 de outubro. Para explicar a sua opinão, Geddel disse que Lúcia é do “povo”, o que, segundo ele, é diferente de Waldenor Pereira e Sheila Lemos.
“Lúcia deve ganhar a eleição porque ela é uma mulher igual ao povo da Conquista. Ela vem do povo. Não é como a atual prefeita, que, segundo todo mundo diz, anda, cumprimenta uma assessor do lado e um litro de álcool pra lavar a mão. E o Waldenor que é uma figura boa, meu colega respeito, tem o maior apreço e carinho por WAldenor, mas é um intelectual meio distante da população. Lúcia, uma mulher que veio do povo”, pontuou.
Geddel Vieira Lima finaliza informando que, se “tivesse saúde” estaria presente no trabalho de campanha para ajudar Lúcia Rocha a ser eleita. “A nossa participação é torcer. Ela é do meu partido exclusivamente. Se eu tivesse saúde, eu iria participar da campanha. Mas, infelizmente, eu não estou com saúde para participar da campanha”, disse Lima.