Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

Em posse na CDL, Prefeita Sheila Lemos apresenta dados que confirmam espírito empreendedor do conquistense

Em discurso na posse da nova diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Vitória da Conquista, ocorrida na noite desta terça-feira (31), a prefeita Sheila Lemos apresentou dados que mostram que o município de Vitória da Conquista avança nos critérios levados em conta quando o assunto é desenvolvimento.

Segundo a prefeita, dois recentes levantamentos da maior credibilidade, feitos pelo Ministério da Economia, de janeiro deste ano, e pela consultoria Urban Systems, em parceria com a revista Exame, em dezembro passado, demonstram o espírito e a capacidade de empreender do conquistense.

Sheila ressaltou que, já confirmada como o segundo melhor lugar do Nordeste para se viver, Vitória da Conquista também pontua nos rankings de órgãos oficiais e de organismos avaliadores independentes como um dos melhores lugares do Brasil para se investir entre as cidades do seu porte ou maiores

Vitória da Conquista está entre os 326 melhores municípios do Brasil com mais de 100 mil habitantes para fazer negócios nos setores imobiliário e da indústria no ranking da Urban Systems, publicado com exclusividade pela revista Exame no final do ano passado. Foi a primeira vez que o município entrou no estudo, publicado desde 2019.

No setor industrial, o município ocupa a 75ª posição nacional, entre de um total de 326. Na Bahia, fica atrás de Camaçari, principal polo industrial do estado, e Barreiras que, a exemplo de Conquista, não aparecia nos rankings anteriores. Jequié vem logo depois, em quarto na Bahia e 93º no país. (https://exame.com/economia/ranking-2022-caxias-do-sul-e-a-melhor-cidade-para-fazer-negocios-na-industria/)

No setor imobiliário, Vitória da Conquista está na 92ª posição no ranking e aparece em quinto lugar, no território baiano, atrás de Salvador, Barreiras, Simões Filho e Eunápolis. Também no ranking dos melhores municípios para fazer  negócios imobiliários, Vitória da Conquista desponta pela primeira vez. (https://exame.com/economia/ranking-2022-sp-e-a-melhor-cidade-para-investir-no-mercado-imobiliario/)

Segundo a Exame, para ponderação o estudo considerou, além dos indicadores da construção civil, informações quanto ao macro cenário da cidade, como saldo de empregos na construção civil (Vitória da Conquista foi o que teve melhor resultado nos anos da pandemia, conforme o Caged), diversidade econômica (a cidade é polo de serviços de saúde, educação e comércio), empregabilidade, índice Firjan de gestão fiscal e endividamento.

Na avaliação do setor industrial, a pesquisa da Urban System/Exame levou em conta os salários na indústria, a renda dos trabalhadores, o crescimento das exportações locais, a presença do aeroporto, a proximidade do porto, a existências de rodovias federais, a constância do serviço de água, entre outros.

Os eixos do estudo são: desenvolvimento econômico (maturidade e crescimento da cidade), capital humano (relativo a qualificação profissional e formação de mão de obra), desenvolvimento social (reflexo social do desenvolvimento da cidade) e infraestrutura (básica para o desenvolvimento de negócios).

Índice de Concorrência dos Municípios

E este ano, Vitória da Conquista passou a fazer parte de outro ranking que demonstra os acertos das políticas públicas de desenvolvimento do município, conjugadas ao espírito empreendedor dos setores empresariais conquistenses: o Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), criado pelo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, formado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Economia, e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com o estudo, que incluiu 119 municípios brasileiros de todos os estados e regiões do país com mais de 250 mil habitantes, Vitória da Conquista se destaca em todos as nove avaliações, denominadas de capítulos, de três eixos, que avaliam de forma “ampla e objetiva o ambiente de negócios dos municípios brasileiros, assim como a disseminação e a troca de experiências entre as cidades”, como ressalta o relatório.

No geral, Vitória da Conquista teve uma nota final de 519,91. Como este ICM, o município ficou abaixo apenas de Salvador, na Bahia, e acima da média nacional (473,92) e de todas as regiões: Centro-Oeste (516,04); Sul (506,76); Nordeste (480,53); Sudeste (462,19) e Norte (434,33). A seguir, os quesitos em que o município teve melhores avaliações.

Visualização da parte da tabela com os índices de Liberdade Econômica no Nordeste

No capítulo da Liberdade Econômica, que avalia, dentre outros pontos, a adesão e, principalmente, a implementação dos municípios aos princípios trazidos pela Lei de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/2019); classificação de risco, isonomia, inovação, presunção de boa-fé, consolidação regulatória e restrições, entre outros pontos, Vitória da Conquista ficou em 6º lugar no Nordeste.

Em relação à Concorrência em Serviços Públicos, avaliada no sexto capítulo do estudo, foram abordadas a qualidade do ambiente concorrencial nos serviços públicos realizados dentro dos municípios: serviços como recolhimento de resíduos sólidos, limpeza urbana, funerários, iluminação pública e educação. Vitória da Conquista ficou em 6º lugar no Nordeste e 1º na Bahia.

O município também é um dos melhores do pais, no quesito Segurança Jurídica, em que são avaliadas a  previsibilidade e a equidade do poder fiscalizatório dos municípios visando garantir um tratamento justo e isonômico entre os agentes. Este capítulo do Índice de Concorrência dos Municípios as questões buscam disseminar melhores práticas que os municípios podem desenvolver para garantir um serviço de vigilância íntegro e favorável ao empreendedor de boa-fé. A posição de Conquista é a 3ª na região e a 1ª no estado.

O estudo realizado pela Seae e pelo Cade mede as condições para a Contratação com o Poder Público e avalia a qualidade das regulações municipais sobre os procedimentos necessários para a realização de concorrências públicas, levando em conta o justo acesso aos procedimentos e confiança por parte dos entes participantes, além de promover a competição, transparência, integridade e valorização do recurso público. Na Bahia, Vitória da Conquista é o 2º neste capítulo e 16º no Nordeste.

O 9º e último capítulo do ICM é sobre Tributação, considerando o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em função de sua carga tributária e transparência para com o cidadão. Vitória da Conquista alcançou a 6ª posição no ranking regional neste quesito e ficou em 1º no estado.

Veja o estudo completo clicando aqui.

*Secom PMVC


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