O Detran (Departamento de Trânsito da Bahia) alertou aos condutores das motos de 50 cilindradas, conhecidas popularmente como “cinquentinhas”, além de triciclos e quadriciclos, que é imprescindível portar habilitação e que o veículo deve estar devidamente emplacado. Caso contrário, pode ser penalizado e pagar multa alta.
Ao passar pela fiscalização, os condutores de ‘cinquentinhas’ terão que apresentar a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) ou habilitação categoria A, além do veículo registrado.
Para emplacar o veículo, o proprietário agenda e realiza o serviço através da rede Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), com a nota fiscal do veículo, documento de identificação e comprovante de endereço.
Quem for flagrado pilotando ciclomotor sem o devido emplacamento e CNH estará cometendo infração gravíssima, será penalizado com sete pontos na carteira, remoção do veículo e multa.
Segundo o Coronel André Borges, diretor de Habilitação do Detran-BA, os condutores devem obedecer às Leis de Trânsito. “É obrigatório ainda o uso de capacete para condutor e passageiro de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos motorizados”, pontua.
Triciclos e quadriciclos
O Detran-BA promove, sistematicamente, campanhas de massa em veículos de comunicação e redes sociais em períodos relativos a feriados, férias e verão, datas de maior utilização desses veículos em praias e localidades de veraneio.
O objetivo é evitar acidentes, principalmente, envolvendo crianças e adolescentes e organizar o tráfego nos destinos. Para pilotar quadriciclos, o condutor deve ser habilitado na categoria B e os triciclos na categoria A. Também é obrigatório usar o capacete e fazer o emplacamento do veículo.
“É um alerta aos pais de adolescentes para que exercitem a consciência coletiva em prol de um trânsito mais seguro para todos. Quem não tem habilitação não pode conduzir veículos, por isso, vamos intensificar a fiscalização, principalmente, no período do verão nos pontos turísticos e regiões de praias, para preservar vidas”, explica Rodrigo Pimentel, diretor-geral do órgão.