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Conquista: Em nota, Fundação de Saúde nega parto em ambulância por falta de leito no Esaú Matos

Diante da repercussão em torno das condições de atendimento no Hospital Esaú Matos, a Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista divulgou uma nota de esclarecimento nesta quinta-feira (03). O comunicado foi emitido após relatos sobre um parto ocorrido fora da unidade, levantando dúvidas sobre a situação de superlotação no local.

Na quarta-feira (02), uma leitora entrou em contato com o Blog do Sena relatando a longa espera por atendimento na maternidade, mesmo após ter dado entrada na unidade ainda na tarde do dia anterior. Segundo o relato, durante esse período, uma gestante teria dado à luz dentro de uma ambulância por falta de leito disponível.

Em nota, a Fundação negou que o parto tenha ocorrido por ausência de vagas no Esaú Matos e esclareceu que a paciente em questão já chegou ao hospital com o recém-nascido nos braços, após um parto em trânsito. Veja a nota na íntegra:

Nota de Esclarecimento

A Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista esclarece que não houve parto em ambulância por falta de leito no Hospital Esaú Matos, conforme foi divulgado equivocadamente.

Na manhã dessa quarta-feira (2), uma paciente proveniente do município de Itambé chegou ao hospital em uma ambulância, já com o recém-nascido nos braços, após um parto em trânsito ocorrido por volta das 7h05. A entrada na unidade ocorreu às 7h45, em situação de vaga zero, ou seja, sem regulação prévia. Assim que chegou ao hospital, mãe e bebê receberam toda a assistência necessária da equipe multiprofissional, com acolhimento humanizado e suporte adequado à situação.

É importante destacar que o Hospital Esaú Matos é referência regional em saúde materno-infantil e funciona em regime de porta aberta, atendendo frequentemente pacientes de outros municípios, inclusive sem regulação formal. É também a única referência para realização de partos pelo SUS em Vitória da Conquista. Essa dinâmica tem provocado um aumento significativo na demanda, impactando diretamente os fluxos de atendimento.

Para garantir segurança, agilidade e prioridade nos casos mais graves, o hospital adota o Protocolo de Manchester, sistema internacionalmente reconhecido que classifica o risco de cada paciente com base na gravidade clínica e não pela ordem de chegada.

A Fundação reforça seu compromisso com a vida e com a saúde pública de qualidade, reconhecendo que o tempo de espera pode ser um desafio, mas é um recurso necessário para garantir que os casos mais urgentes sejam atendidos com a rapidez e o cuidado que exigem.

Secom, 3 de julho de 2025


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