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Câmara Municipal busca solução para problemas da Rua Catão Ferraz

A Comissão Parlamentar formada pela Câmara Municipal com o objetivo de buscar solução para o problema da rua Catão Ferraz se reuniu na manhã desta quinta-feira, 20, com comerciantes daquela via e representantes do Governo Municipal. A comissão, composta pelos vereadores Adinilson Pereira (PSB), Álvaro Pithon (DEM), Cícero Custódio (PSL) e Edjaime Rosa Bibia (MDB), foi formada após o uso da Tribuna Livre pelos comerciantes, na sessão ordinária desta quarta-feira, 19, falando sobre os prejuízos que as modificações trarão para a categoria.

Membro da comissão, o vereador Cícero Custódio explica que a Câmara está cumprindo a sua função, buscando o diálogo para solucionar o problema. “A gente está fazendo o nosso papel. A gente quer ver o melhor para os comerciantes e também para a população de Vitória da Conquista. A gente está junto nessa conversa, nesse debate”, disse o parlamentar ressaltando a importância do diálogo para que uma solução seja alcançada.

De acordo com os representantes do Executivo Municipal, a obra precisará ser realizada emergencialmente, uma vez que a estrutura da rua está cedendo, oferecendo risco às pessoas que transitam, moram e trabalham naquela via. “Existe a necessidade de fazer a manutenção no canal do Ceasa, na Rua Catão Ferraz”, explicou o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Ivan Cordeiro, apontando, inclusive o risco de desabamento do canal. “É uma ação do município para preservar vidas”, explicou.

A proposta inicial da Prefeitura é de transferir os pontos de ônibus da Catão Ferraz para a Rua da Misericórdia, além de limitar a carga e descarga na via a veículo de, no máximo 4 toneladas, apenas na faixa horária entre 19h e 7h. “A Secretaria de Infraestrutura vai criar um passeio na Catão Ferraz, e com isso vai dificultar o acesso de ônibus”, detalhou o secretário. “Com essa intervenção a gente vai precisar mudar o tráfego de ônibus naquela localidade”, completou.

Os comerciantes ponderaram que essas mudanças causarão dificuldades, uma vez que implicará em modificações no fluxo de clientes, além de provocar aumento no custo do frete, uma vez que caminhões com mais de 4 toneladas não poderão mais realizar carga e descarga no local. “A carga e descarga é necessária pela quantidade de galpões e lojas que tem ali. Eles nos disseram que vai ser 4 toneladas. Isso provavelmente vai gerar um custo a mais no comércio porque ele vai ter que descarregar em algum lugar, pagar um caminhão menor para poder descarregar lá na rua. Em relação aos ônibus, ali era o desembarque de ônibus de toda a zona rural e eram efetuadas compras ali”, disse Solimar Bandeira, comerciante da Catão Ferraz. “Eles começaram a fazer a obra e eles não chamaram os empresários e comerciantes dali para explicar o que estava acontecendo. Todo mundo foi pego de surpresa”, reclamou ela.

Os comerciantes afirmam que não são contrários à realização da obra de recuperação da estrutura. “A gente compreende a necessidade da obra, a gente não está aqui para protestar contra isso”, disse Bandeira, explicando que a busca é por uma solução que não prejudique nenhuma das partes envolvidas no problema.

Na reunião ficou decidido que a Prefeitura seguirá com a realização da obra, e uma nova reunião será realizada posteriormente a fim de encontrar um denominador comum que garanta as melhores condições possíveis de segurança, fluidez do trânsito e para o comércio da Rua Catão Ferraz, no centro da cidade.


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