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Burburinho da política conquistense: Vereadores de oposição votarão contra a “taxa do lixo”

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Foto: Rede Social

Um dos principais assuntos discutidos em Vitória da Conquista é a Taxa de Manuseio do Resíduo Sólido (TRMS), imposto que poderá ser cobrado aos contribuintes pelo serviço de recolhimento do lixo nas residências, lojas e indústrias. A “taxa do lixo”, como é conhecida, foi implementada pelo novo Marco do Saneamento do Governo Federal, sancionado em julho do ano passado, mas tem que ser sancionada pelo município após votação na Câmara Municipal de Vereadores.

A Câmara ainda está no período de recesso parlamentar e deverá apreciar o Projeto de Lei  Complementar 11/2021 após a retomada das sessões ordinárias, no dia 4 de agosto. Enquanto isso, os sete vereadores da bancada de oposição ao governo municipal se reuniram para discutir o PL na quinta-feira (23). Conforme foi apurado pelo Blog do Sena, os vereadores são contrários a implementação da “taxa do lixo” na cidade.

A Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista é composta por 21 vereadores, sendo sete da banca de oposição. Deste número, quatro são do PT e três do PCdoB. São eles: Viviane Sampaio (PT), Valdemir Dias (PT), Fernando Jacaré (PT), Alexandre Xandó (PT), Dr. Andreson Ribeiro (PCdoB), Luciano Gomes (PCdoB) e Ricardo Babão (PCdoB). Com a decisão definida contrária a implantação da taxa, o Projeto de Lei já deve receber no mínimo sete votos contrários até o momento.

O presidente do Partido dos Trabalhadores em Conquista, Isaac Bonfim, se pronunciou a respeito do Marco do Saneamento. Segundo ele, o PT tanto na Câmara Federal quanto no Senado foi contra o projeto de lei. “O PT na Câmara e no senado foi contra o Marco do Saneamento justamente porque iria incidir sobre o povo o custo desta lei que retira do estado a obrigação de garantias básicas relacionadas a políticas públicas de saneamento, terceirizando o serviço”, disse Bomfim.

Isaac Bonfim também comentou sobre a possível implementação da taxa em Vitória da Conquista e criticou a postura da prefeitura. “Em Vitória da Conquista, apesar do adiamento da instalação da cobrança pelo serviço para 2022 a prefeita parece ter máxima urgência para retirar dinheiro do povo e ainda quer usar a embasa para isso. Quer ficar com o dinheiro e não com o ônus da cobrança. Chega a ser vergonhosa a postura da Prefeitura”, completou.


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