Moradores do distrito de Inhobim, zona rural de Vitória da Conquista, enfrentaram mais uma vez a falta de água na localidade no final da semana passada. Após dias de transtornos para a população, a situação foi normalizada nesta semana.
Em entrevista ao Blog do Sena nesta quarta-feira (15), a coordenadora de Abastecimento de Água da Prefeitura, setor vinculado à secretaria de Desenvolvimento Rural, Joana Darc, a bomba que distribui a água queimou, mas o problema foi resolvido na terça-feira (14) e o abastecimento de água foi normalizado
“A bomba queimou na quinta-feira (9), tiramos a bomba na sexta (10) de manhã, imediatamente entramos com os carros-pipa, colocamos 16 carros-pipa só na sexta-feira, 160 mil litros de água. Aí no sábado e no domingo tornamos entrar novamente com os carros-pipa, colocamos mais 160 mil litros na segunda. E ontem, solucionamos o problema, a bomba está funcionando”, explicou.
De acordo com a coordenadora, o equipamento queimou devido a uma queda de energia na localidade. E destacou os fatores que contribuem para que problemas com o abastecimento aconteçam, como o desvio clandestino de água.
“ A queda de energia foi tão grande que os equipamentos da gente não conseguiram segurar. E também tem o problema dos desvios de água, que desvia para as fazendas para molhar café, para a criação de gado, então a bomba não aguenta”, declarou.
Segundo a coordenadora, o munícipio possui uma bomba reserva, mas às vezes o equipamento não suporta a demanda, uma vez que a população da zona rural do munícipio está crescendo. Ela ainda fez um apelo a Embasa, para cumprir o contrato de concessão e iniciar o abastecimento de água nas localidades rurais que ainda não são atendidas pela empresa.
“Temos bomba reserva, mas tem hora que não dá conta porque o sistema é muito grande e aí a bom não dá conta. […] já existe um contrato com a Embasa para atender algumas localidades rurais. Eu peço socorro a Embasa, nós pedimos socorro a Embasa para que entre logo nesses distritos, para cumprir a concessão e aliviar o município porque a população cresceu muito na zona rural”, finalizou.
Veja a seguir a entrevista na íntegra: