A estiagem que atinge a Bahia neste ano também está castigando a zona rural de Vitória da Conquista. Sem chuva há muitos meses, a população está sofrendo com a falta de água. Sem água, os produtores rurais estão enfrentando dificuldades para matar a sede dos animais, para irrigar as plantações e até para o consumo das famílias. A situação tem preocupado os moradores da zona rural que pedem mais atenção para o problema.
Em entrevista ao Blog do Sena, Júnior Figueiredo, presidente do Sindicato Rural de Bate-pé e líder comunitário lamentou a situação. Ele explica que a situação é grave. “A seca de agravou muito nesse período de novembro para cá. Hoje, já está faltando água para o consumo humano, das famílias da zona rural de Conquista”, disse Figueiredo.
De acordo com ele, as localidades mais afetas pela seca são os distritos de Bate-Pé, José Gonçalves e Iguá. Para tentar amenizar a situação, Júnior contou que as associações e sindicatos rurais juntos estão procurando alternativas. “Nós temos reunidos as associações, as entidades juntas aos sindicatos e o Banco do Brasil, na questão do Pronaf, para ver se a gente consegue algo emergencial para ver se consegue amenizar os efeitos da seca”, disse
A liderança rural ainda propôs que uma Audiência Pública seja realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Vitória da Conquista para discutir a situação e buscar soluções. “Estamos propondo aí que se faça uma Audiência Pública na Câmara de vereadores para debater o tema. Eu acho que é muito importante para a gente ser reconhecido e enxergado a situação do produtor rural”, declarou.
Segundo Júnior Figueiredo, a água que tem chegado para a zona rural ainda não é suficiente para as famílias e produtores rurais e cobra mais atenção e providência da Prefeitura.
“Tem chegado, mas não é suficiente para atender a demanda das famílias porque a seca agravou. Faço um apelo para todas as autoridades de Vitória da Conquista, principalmente a prefeita de Vitória da Conquista. A situação se agravou muito. É preciso que haja um decreto de situação de calamidade pública”, enfatizou.
Veja a seguir a entrevista na íntegra:
